quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Vida é isso.

"Depois que a raiva e o rancor passam, depois que o orgulho volta a ser racional, depois que a dor já não se faz presente o tempo todo, pode-se pensar com clareza e ver tudo que aconteceu de uma forma muito mais simples!

Sim, dramatizei! Dramatizei porque não sei ser diferente!Dramatizei porque do contrário não seria eu! E esse foi o ponto crucial para que as coisas tomassem essa proporção!

Eu sabia que o “acordo” era ir com calma, mas calma não faz muito sentido para alguém como eu! A minha intensidade só me permite agir como um trem desgovernado, essa é a minha calma, e é por isso que as vezes me transformo nessa bagunça que sou agora! Esse caos vai e volta, mas a intensidade fica.

E o pior ( na verdade “o melhor”) é que eu gosto de ser assim! Me encanto, me apaixono, sofro, e sofro profundamente por algum (pouco) tempo! Isso tudo me completa. Gosto de SENTIR, preciso disso.

Com tudo isso que aconteceu eu gostei, senti e sofri! Foi o suficiente pra concluir que riscar o nome dele da minha lista de pessoas necessárias seria um desperdício. Ele me acalma com esse caos, esse “não saber o que sentir”. Enfim..."

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A mulher amargurada



Meu nome é Gaza
Desejo agora
Falar pra ela, sem demora
Que a sua alma foi esfaqueada, pisoteada, cuspida; humilhada
Que a amargura é produto da dor
E que se reconheço o seu ser público como a dor decadente
É porque parte de mim possui essa dor
Louco! Você irá dizer
Chamamos de louco aquilo que não compreendemos, irei responder
Desejo ver você sendo contida pelos reprimidos
Desejo após as palavras, ver o seu choro
Ver sua dor ressurgir
Ver sua alma purificar
Para enfim, eu Gaza, uma lágrima derramar
E um leve sorriso esboçar.
Me acometera uma tristesa tamanha
O motivo não era específico
De fato, poucas vezes o é
Me dei conta de algo terrível
Quando não suporto o outro
É porque não suporto a mim mesmo
Entro então em um labiritindo circular
Que me faz ver
Que é a através do outro
Que posso ser um pouco feliz.

domingo, 3 de outubro de 2010

Last Night: a great night!

“Em todo tempo ama o amigo e na angústia nasce o irmão” (Provérbios 17:17).

Ontem a noite foi uma excelente noite com um cara que posso chamar de amigo. Foi sobre erros, sobre acertos, sobre observações, sobre projetos, sobre a vida o universo e tudo mais. Por que as relações não podem ser assim? Por que as pessoas não pensam de verdade e se comunicam? Bem, não me importa muito o porquê, nesse momento. Sinto pena do que elas perdem, mas basta um amigo para que o ganho seja enormemente recíproco. E é isso que tem ocorrido comigo.

sábado, 2 de outubro de 2010

Os devaneios do caminhante solitário-Rousseau

Arrancado não sei como da ordem das coisas, vi-me precipitado num caos incompreensível em que não distingo absolutamente nada; e quanto mais eu penso em minha situação atual, menos consigo entender onde estou.